Remonta ao ano de 1853 a fundação da Banda Musical Progressiva de Vila Cova à Coelheira, que teve como maior impulsionador e colaborador o Sr. Professor Augusto Guerra, que também entrou para a História como o primeiro Maestro. Infelizmente há pouquíssimos registos e documentos dos primeiros cinquenta anos desta associação.
Em 1939, alguns desentendimentos no seio da associação despoletaram um fracionamento da mesma, tendo Vila Cova à Coelheira passado a dispor de duas bandas em atividade denominadas “Música Velha” e “Música Nova”, o que fomentou uma época de verdadeira rivalidade entre elas e sobretudo entre os seus “adeptos”. Esta divisão durou 25 anos até surgir a necessidade da fusão das duas bandas, provocada principalmente pelo fluxo de imigração, obrigando os filhos da terra a procurar melhor sorte, decorria o ano de 1964. Os primeiros estatutos das duas bandas datam da década de 40.
A 13 de Março de 1992 foi-lhe conferido, por sua Excelência o Primeiro-Ministro Cavaco Silva, o estatuto de Utilidade Pública.
Entre os variadíssimos serviços e apresentações (festividades religiosas e civis, encontros de bandas,…) destacamos a receção a diversas entidades nomeadamente os Senhores Primeiros-Ministros Cavaco Silva, António Guterres e o Senhor Presidente da República Jorge Sampaio; as duas digressões ao Rio de Janeiro, Brasil (1986 e 1995), a representação da região da Beira Alta no Encontro de Bandas em Lisboa no Parque Eduardo VII (1994), a participação no programa da RTP “Jardim das Estrelas” (1999); a atuação em Orsay, França (2015); a representação da diocese de Lamego nas comemorações do Centenário das Aparições de Fátima (2017).
Atualmente completa 170 anos sem interrupção na sua atividade e é constituída por cerca de 40 elementos, com uma média de idades que ronda os 18 anos.
Tem mantido sempre em funcionamento a Escola de Música contribuindo, deste modo, para a divulgação da cultura musical principalmente nas camadas mais jovens.
Banda Musical Progressiva de Vila Cova à Coelheira 